Casos de dengue em Salvador apresentam redução de 76% no primeiro semestre de 2015 referente ao 1º semestre de 2014, é o que aponta os dados da Vigilância Epidemiológica de Salvador. Entre janeiro e junho foram confirmadas 1.062 ocorrências da doença no município, enquanto no mesmo período do ano passado, foram 4.344 registros.
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) informa que na última segunda-feira, 6, os agentes de combate às endemias iniciaram o trabalho de campo para fazer Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa). Ainda segundo a SMS, até o dia 17 de julho, os profissionais do Centro de Controle de Zoonoses visitarão imóveis, residências ou não, lotes vagos e terrenos baldios para identificação de criadouros do mosquito transmissor da patologia. O trabalho é fundamental para mapear onde estão os principais focos das larvas e permitir que o Município saiba em quais áreas deve intensificar ações de enfrentamento.
A SMS atribui o resultado positivo ao trabalho preventivo intensificado em bairros prioritários, com grandes mutirões de limpeza, ações de varredura, monitoramento constante e eliminação de larvas em pontos como praças, monumentos e outros tipos de logradouros públicos onde há possibilidade de acumulo de água, além de abertura de imóveis abandonados com o auxílio de outros órgãos da Prefeitura.
Zika vírus e chikungunya
A secretaria informa ainda que as ações preventivas contribuíram também para minimizar a situação da chinkungunya e zika vírus em Salvador, uma vez que o enfrentamento das doenças é o mesmo para combater a dengue.
Na capital foram registrados quatro casos de chinkungunya e as atividades de bloqueio realizadas imediatamente após a identificação dos pacientes, têm até o presente momento impedido a evolução do processo epidêmico na cidade.
Apesar do Ministério Saúde ter confirmado em maio, a circulação do zika vírus no Brasil, com oito casos comprovados em Camaçari, até então, não houve confirmação positiva para nenhuma das notificações da patologia em Salvador.
Até o momento, a SMS notificou 15.182 casos suspeitos de zika, sendo que as amostras estão sob análise. De acordo com Enio Soares, subcoordenador da Vigilância Epidemiológica do município, a doença não oferece risco de morte e pode ser tratada em qualquer unidade básica da cidade.
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