Roberta Medina, executiva do festival, falou ao G1 sobre estreia nos EUA.
Ela se disse aborrecida com comentários na internet sobre público.
A experiência do primeiro Rock in Rio nos Estados Unidos pode levar pelo menos duas novidades para a edição brasileira, que ocorre em setembro, no Rio, com todos os ingressos já esgotados. É isso que revela Roberta Medina, vice-presidente do Rock in Rio, em entrevista aoG1."Uma ideia é fazer como aqui: quando acaba show em um palco, começa no outro", explica Roberta.
No Brasil, é comum shows do palco principal e secundário coincidirem o horário. Isso costuma acontecer no começo da programação do Palco Mundo e no fim da do Palco Sunset. O esforço será para que não exista shows nos dois espaços ao mesmo tempo e que eles ocorram nos horários "certinhos".
Pulseira 'paga tudo'
A pulseira usada para comprar comes, bebes e outros no festival em Las Vegas tem chance de aparecer no Rio já neste ano. "Não é impossível fazer a pulseira lá", conta Roberta. "Tem que ver se as redes seguram a operação. Aqui foi um ensaio, porque o público é menor".
A pulseira usada para comprar comes, bebes e outros no festival em Las Vegas tem chance de aparecer no Rio já neste ano. "Não é impossível fazer a pulseira lá", conta Roberta. "Tem que ver se as redes seguram a operação. Aqui foi um ensaio, porque o público é menor".
O público compra créditos, antes e durante o evento, que são carregados na pulseira para compra de produtos. Se você não gasta todo o saldo, o dinheiro volta para sua conta, após debitada uma taxa. "Vamos fazer estudos para tentar fazer ainda nesta edição", resume.
Aborrecida com comentários
Roberta se disse aborrecida com críticas de brasileiros na internet dizendo que o público do festival foi um fiasco. Em quatro dias, a estreia do evento levou 172 mil à Cidade do Rock. A capacidade era de 80 mil pessoas por dia: 320 mil no total.
Roberta se disse aborrecida com críticas de brasileiros na internet dizendo que o público do festival foi um fiasco. Em quatro dias, a estreia do evento levou 172 mil à Cidade do Rock. A capacidade era de 80 mil pessoas por dia: 320 mil no total.
"Eu me aborreço um pouco quando leio isso na internet", diz ela. "O contrato é para três edições. Seria uma bobagem construir um lugar com capacidade menor. Tem que ser construído imaginando um sold out."
Segundo a organização, 18% da plateia veio de fora dos Estados Unidos. "O cara não vem pelo Rock in Rio, vem pelo line-up."
Rock in Rio China?
A executiva do festival disse ainda que existe uma "conversa constante com a China" para realização de uma edição chinesa.
A executiva do festival disse ainda que existe uma "conversa constante com a China" para realização de uma edição chinesa.
O Rock in Rio EUA foi o primeiro festival transmitido em streaming para a China, comemorou Roberta. Mesmo assim, o foco está nos Estados Unidos. "Vencemos apenas uma etapa."
No Rock in Rio Estados Unidos...
PEGOU BEM
- A boa programação dos dois dias pop levou em conta estilo e público dos artistas. Sexta foi de cantoras e pop teen. Sábado teve groove e R&B.
- Uma cena resume o sucesso das atrações não musicais do festival: no sábado, os portões abriram e geral correu para a fila da tirolesa. Foram 2 mil pessoas que "voaram".
- A pulseira na qual se carrega crédito para compra de produtos, antes e durante o evento, parece ter dado certo. Quase não se viu filas.
- Em muitos momentos, a Rockstreet ficou tão cheia quanto os dois principais palcos. As ruas temáticas chamaram público com opções diferentes de comidas e atrações como street dance e dança de salão.
PEGOU MAL
- É chato continuar com a mesma ladainha, mas a tenda eletrônica PRECISA ser repensada. Ficou vazia sempre, uma festa estranha com gente esquisita.
- Em uma cidade que faz tanto calor de dia e frio à noite, ouvia-se muita reclamação de que faltavam espaços para descanso. Aqueles lugares para aquela descansada, com sombras e tal.
- Se a ideia é ser um festival não só para americanos, os preços dos quitutes deveriam ser revistos... US$ 9 por uma cerveja e US$ 5 por um guaraná fica complicado.
- A boa programação dos dois dias pop levou em conta estilo e público dos artistas. Sexta foi de cantoras e pop teen. Sábado teve groove e R&B.
- Uma cena resume o sucesso das atrações não musicais do festival: no sábado, os portões abriram e geral correu para a fila da tirolesa. Foram 2 mil pessoas que "voaram".
- A pulseira na qual se carrega crédito para compra de produtos, antes e durante o evento, parece ter dado certo. Quase não se viu filas.
- Em muitos momentos, a Rockstreet ficou tão cheia quanto os dois principais palcos. As ruas temáticas chamaram público com opções diferentes de comidas e atrações como street dance e dança de salão.
PEGOU MAL
- É chato continuar com a mesma ladainha, mas a tenda eletrônica PRECISA ser repensada. Ficou vazia sempre, uma festa estranha com gente esquisita.
- Em uma cidade que faz tanto calor de dia e frio à noite, ouvia-se muita reclamação de que faltavam espaços para descanso. Aqueles lugares para aquela descansada, com sombras e tal.
- Se a ideia é ser um festival não só para americanos, os preços dos quitutes deveriam ser revistos... US$ 9 por uma cerveja e US$ 5 por um guaraná fica complicado.
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