Mosquitos geneticamente modificados e com bactéria são alternativas. Até o momento, projetos ainda têm caráter de pesquisa.

globo.com 15 Dezembro de 2015 - 09:25

Mosquito Aedes aegypti macho fabricado pela Oxitec, unidade criada em Campinas, interior de São Paulo (Foto: Eduardo Carvalho/G1)
Mosquito Aedes aegypti macho fabricado pela Oxitec, unidade criada em Campinas, interior de São Paulo (Foto: Eduardo Carvalho/G1)
O mosquito Aedes aegypti tem sido visto como o grande vilão da temporada. Se ele já era temido por transmitir a dengue, recentemente passou a ser o culpado pela disseminação de outros dois vírus no Brasil: chikungunya, transmitido pela primeira vez no país em setembro de 2014, e zika, identificado no país em abril.
Mas mosquitos Aedes modificados podem desempenhar um papel positivo na saúde pública, ajudando a combater em larga escala essas doenças no futuro. Atualmente, eles já são usados em bairros localizados em vários pontos do Brasil, mas sempre dentro de projetos de pesquisa. Conheça os Aedes aegypti “do bem”:
AEDES AEGYPTI GENETICAMENTE MODIFICADOS
Mosquitos geneticamente modificados, ou transgênicos, produzidos pela empresa britânica Oxitec já foram liberados no Brasil em dois bairros da cidade de Juazeiro – Ituberaba e Mandacaru – e em um bairro da cidade de Jacobina, ambas na Bahia. Nessas áreas, o projeto foi liderado pela Universidade de São Paulo e pela organização Moscamed, com apoio da Oxitec. Em março, o mosquito também passou a ser liberado em Piracicaba.
“Em todas as regiões, temos alcançado uma supressão do mosquito selvagem acima de 90%”, afirma Glen Slade, diretor de desenvolvimento de negócios da Oxitec.

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